
Jorginho
Jorge Coutinho, ou Jorginho, como é conhecido no Abraão, onde mora na Ilha Grande, nasceu em 23/04/1961 no Rio de Janeiro.
Começou a frequentar a Ilha, onde acabou se fixando, desde meados da década de 1990. Sempre teve em sua trajetória a marca de uma vocação artística, que alcançou uma expressão muito especial na Ilha Grande. O seu trabalho, que está ilustrado aqui, se faz presente na Vila do Abraão na decoração das lojas e das pousadas, e é procurado pelos turistas e visitantes diversos.
São “os peixes do Jorginho”, que têm a marca muito especial de serem pintados em pedaços de madeira – dos mais diversos formatos e tamanhos – que o mar devolve. Ou seja, ele transforma o lixo da poluição sob a forma de madeira numa arte que encanta a todos que entram em contato com o seu trabalho – mais sedutor ainda, porque carrega essa característica de se realizar sobre aquilo que seria lixo/poluição. Uma poluição que
se transforma em sedução.
Marcelo Rasta
Morador nativo da Ilha Grande - RJ, Marcelo Rasta é conhecido pela realização de ações junto ao coletivo "Plantou Colheu" e "AMA"(Associação de Moradores do Abraão), por suas pinturas pela comunidade, a confecção de tambores e músicas com melodias marcantes.
Marcelo já passou pelo RJ, MG, e ES, tocando músicas de sua autoria, de maneira independente. Grava sampleando grandes clássicos da música mundial, também compõe instrumentais e fabrica tambores com troncos de arvores, além de vender quadros feitos com materiais descartados. Atualmente tem um álbum lançado nas plataformas digitais, clipes com participação de moradores e convidados de fora da Ilha Grande, videos que se tornaram manifestos, expressão e identidade. Trabalha ainda com marcenaria. Pai do Amaní, Marcelo deixa claro que é preciso se expressar pedindo luz para os novos tempos.
Instagram: @omarcelorasta
https://facebook.com/omarcelorasta
Youtube
Marilda
Marilda Aparecida Caiares, nascida em 1948 em Assis, SP, é moradora da Vila Dois Rios desde 1989.
A partir da criação do Ecomuseu Ilha Grande em Dois Rios (2007) e dos cursos ali oferecidos,
Marilda desenvolveu a arte de produzir diversos itens decorativos utilizando materiais recicláveis, principalmente garrafas pet.
As flores, as borboletas e os peixinhos de Marilda, entre outros de seus belos produtos à venda na lojinha do Museu,
atraem os visitantes.
Seu Clarindo
Seu Clarindo (1947-2017)
Os “remos de Seu Clarindo” são conhecidos na Vila do Abraão, onde morava na Ilha Grande; e são usados, não só para a finalidade de remar a que se destinam, mas também como objetos de decoração, encontrados em muitas casas, lojas e pousadas do Abraão. Os remos e outros trabalhos que ele fazia em madeira – como barquinhos, estatuetas e prendedores de cabelo – eram muito procurados pelos turistas que visitam a Ilha.
“Clarindo Cardoso dos Santos, ou Baixinho, filho de D. Tereza e Meu Santo, nasceu na Praia do
Aventureiro em 5 de agosto de 1947. Passou a infância trabalhando na roça com pai, mãe e irmãos.
Hoje, o que ele mais gostaria de fazer seria continuar trabalhando na lavoura, plantando e colhendo,
mas não pode pois vive numa área de proteção ambiental, onde essas atividades são proibidas,
diferentemente da época de seus pais e de sua infância.Atualmente, sua distração é jogar uma
redinha no mar, pegar uns peixes e alimentar sua grande família. Seu ganha-pão certo é entalhar
madeiras fazendo remos, canoas e barquinhos.” Fonte: MACIEL, Alba Costa e CARDOSO, Neuseli (orgs.).
Cura, sabor e magia nos quintais da Ilha Grande. Col. Ilha Grande vol. 1. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2003.