Gestão de unidades de conservação marinhas: um estudo de caso da área de proteção ambiental da Baía de Paraty-RJ

Mariana de Faria Benchimol
Informações
Categoria: 
Referência Bibliográfica: 

BENCHIMOL, Mariana de Faria. Gestão de unidades de conservação marinhas: um estudo de caso da área de proteção ambiental da Baía de Paraty-RJ. Dissertação de mestrado em Geografia. Rio de Janeiro:UFRJ, 2007.

Local: 
Rio de Janeiro
Ano: 
2007
Instituição: 
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Orientador(a): 
Cláudio Antônio Gonçalves Egler
Número de Páginas: 
126
Palavras-chaves: 
Gestão costeira, sustentabilidade, conflitos de uso, unidades de conservação, pesca, caiçaras.
Anexo
Resumo: 

O Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro e o Sistema Nacional de Unidades de Conservação são políticas públicas nacionais orientadas para gestão sustentável da zona costeira. A Área de Proteção Ambiental (APA) da Baía de Paraty, localizada na Baía da Ilha Grande – RJ, objeto de estudo da presente dissertação, é composta por três áreas geograficamente separadas, mas que ambientalmente são bastante parecidas. O objetivo deste estudo foi analisar os usos, os conflitos de uso e os impactos sócio-ambientais ocorridos na APA da Baía de Paraty. Para tal, utilizou-se como método a observação participante em inúmeros trabalhos de campo realizados na região ao longo de três anos. A justificativa para a elaboração do trabalho está no fato da APA ser uma área prioritária para o desenvolvimento das duas principais atividades econômicas de Paraty: turismo e pesca. Assim, pretende-se que os resultados aqui apresentados possam servir como subsídio para uma gestão sustentável da unidade de conservação. Os principais impactos ambientais observados são referentes às formas de ocupação do entorno da APA, que apresentam diferenças significativas se compararmos o entorno da Baía de Paraty com o entorno da Enseada de Paraty-Mirim e Saco do Mamanguá. Os usos foram classificados em turismo e recreação, pesca, maricultura e tráfego marítimo. O principal conflito de uso refere-se a pesca ilegal de arrasto de camarão, que apesar de não estar causando entraves sociais significativos, vem gerando impactos ambientais e conflitos entre parte dos pescadores artesanais e parte dos pescadores de arrasto do município de Paraty. Acredita-se que para solucionar os impactos ambientais e conflitos de uso seja necessário o desenvolvimento de um processo de gestão participativa. 

Observações : 
Dissertação submetida à avaliação para obtenção do grau de mestre em Ciências em Geografia pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Comunidades/praias: 

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