A alfabetização científica é vista por muitos autores como ferramenta emancipadora fundamental à cidadania que permite a ação crítica da sociedade. Os resultados da aplicação deste mecanismo podem ser ainda mais facilmente alcançados se durante o processo de ensino forem considerados os conhecimentos prévios do cidadão. No contexto das populações inseridas em áreas de conservação ambiental, a educação científica se faz ainda mais necessária, de forma a permitir que a população participe mais ativamente da implantação e gestão da área, conforme previsto no Sistema Nacional de Unidades de Conservação-SNUC. No presente trabalho foram avaliados os saberes locais de uma comunidade inserida em unidade de conservação que podem ser utilizados na educação não formal a fim de desenvolver as bases da educação científica.